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Especial

Crise no Remo Brasileiro

A cinco meses das Olimpíadas do Rio, em agosto, o remo segue à deriva. Continua a crise política entre a Federação do Rio (Frerj) e a Confederação Brasileira (CBR), que no fim do ano passado, fez com que os atletas cariocas não fossem disputar o Brasileiro de novembro, em Brasília. Agora, o capítulo mais recente foi o do corte de dois atletas cariocas que não irão participar de um período de treinamentos em Porto Alegre.

Alegando corte de despesas e falta de verbas, a CBR dispensou nas vésperas da viagem as atletas Yanka Vieira Rodrigues de Britto e Dayane Pacheco dos Santos, ambas do Vasco. Além disso, no aspecto técnico, Fabiana Beltrame, também vascaína e esperança de um bom resultado nos Jogos, continua sem uma parceira para a prova de double skiff.

Sobre o corte dos atletas, o presidente da Frerj, Paulo Carvalho, divulgou, há pouco, nota de repúdio à entidade nacional:

“A FRERJ vem externar sua indignação com a entidade máxima do remo nacional (CBR), que não satisfeito em retaliar a federação e os clubes do Rio de Janeiro, agora pratica atos contra nossos atletas sem qualquer explicação, dispensando às vésperas do embarque para o campo de treinamento em Porto Alegre, as atletas do C.R. Vasco da Gama YANKA VIEIRA RODRIGUES DE BRITTO e DAYANE PACHECO DOS SANTOS, e pasmem, sob argumento de não terem verbas para compra de passagens aéreas, fato este que pode ser provado.”

“A questão será levada ao COB para aferição das justificativas da CBR e providências serão tomadas, com o apoio incondicional à essas atletas para ressarcimento dos prejuizos causados em sua vida pessoal e profissional, repito, em razão das práticas pouco críveis da CBR, que notadamente, virou às costas definitivamente para o remo carioca em ano Olímpico, mesmo sabedores que os atletas dos clubes filiados à FRERJ compõe grande parte da seleção nacional, lamentável.”

por Claudio Nogueira